Quem acompanha o meu trabalho como consultora de estilo aqui e no lá no meu instagram sabe que eu sou incentivadora do consumo consciente e levo as minhas clientes para o brechó na etapa de compras / personal shopping, mas muitas delas chegam na consultoria com preconceito com roupas usadas / de segunda mão, e por isso eu resolvi falar sobre os 3 tipos de brechó.
Falar sobre os 3 tipos de brechó é importante tanto pra você saber que nem todo brechó é igual àquele que você viu ou conheceu e ficou com uma má impressão, quanto pra você saber que não achou nada que você procurava porque foi no brechó errado!
Os 3 tipos de brechó que existem
Depois de descobrir os 3 tipos de brechó, você descobre o local certo para fazer as compras, de acordo com o seu estilo pessoal, as suas necessidades e o seu perfil de compras.
Talvez existam outros, mas eu considero esses os 3 tipos de brechó: Label, Segunda mão e Vintage. A seguir eu vou falar um pouco mais sobre cada um deles.
Brechó Label
Label significa “etiqueta” em inglês, e esse tipo de brechó é o mais indicado para quem quer comprar peças de marcas de luxo, mais caras e conceituadas.
Geralmente são peças de coleções passadas, e é uma boa alternativa para você que sonha em ter uma peça de uma marca específica, e também para comprar roupas de festas, já que muitas pessoas compram esse tipo de roupa pra usar uma vez só e depois vendem por um preço menor para donos de brechós e pessoas que fazem esse tipo de curadoria.
O brechó label mais conhecido é o Etiqueta Única, que é uma plataforma online criada em 2013 e que foi comprada pelo Iguatemi em 2022. A empresa conta com mais de 600 labels de luxo nacionais e internacionais e vende roupas, sapatos, bolsas e acessórios – incluindo algumas peças novas, para mulheres, homens e crianças.
No print acima, dá pra ver que eu busquei pelo tamanho PP e por uma marca específica, durante a busca para uma cliente. Também dá pra selecionar faixa de preço e cor, e eles mostram o preço original da peça e por quanto você está comprando, para você ver quanto está economizando.
Brechó de peças de segunda mão
Esse é o tipo de brechó mais comum e mais fácil de encontrar, e apesar de não ter categorias diferentes dentro desse tipo de brechó, vale a pena dizer que existem alguns que parecem uma loja, com peças lavadas, passadas e separadas por tamanho e categorias, e alguns que são mais desorganizados, com peças que podem não estar em bom estado, e por isso demandam mais tempo e paciência para você conseguir encontrar alguma coisa que você goste no seu tamanho.
Essa foto foi tirada em 2021 (por isso eu estou de máscara), quando eu fui pela segunda vez ao Único Brechó, que é o maior brechó de Campinas e eu indico muito para as minhas clientes de SP, além do Capricho a toa, que é o maior brechó do Brasil (e fica em São Paulo), e também vende online.
Aqui no Rio de Janeiro, eu sempre levo as minhas clientes no Versátil, que fica em Botafogo e que além de ter uma curadoria muito boa, é muito organizado.
Essa foto eu tirei enquanto estava fazendo compras com uma cliente, e aproveitei pra falar lá no instagram sobre o sentimento de quebrar o preconceito das clientes com as roupas de segunda mão!
Brechó vintage
Como o próprio nome sugere, esse é o tipo de brechó especializado em peças vintage, ou seja, peças com CGC, feitas há pelo menos 30 anos atrás.
É comum ver anúncios de peças CGC é a sigla de Cadastro Geral de Contribuintes, criada lá em 1964, e foi substituído pelo CNPJ – Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, usado até hoje. Essa informação precisa constar na etiqueta da peça, então, é uma das formas mais fáceis de identificar a idade da peça e saber se é uma peça vintage ou retrô – que é uma peça mais nova (fabricada há menos tempo), parecendo uma peça mais antiga – geralmente feita com elementos de peças vintage, como a modelagem, estampa!
Num texto mais antigo aqui no blog, que eu falei sobre como comprar em brechó eu indico outros brechós e falo mais sobre a arte de garimpar peças usadas, independente de qual desses tipos de brechó você gosta mais! Vale a pena ler!