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O estilo pessoal dos arquétipos

Eu ainda não tinha pensado em falar sobre o estilo pessoal dos arquétipos com mais profundidade e frequência por aqui até ver tanta gente falando besteira na internet.

Um dos pilares da teoria dos 12 arquétipos do Jung é identificar a essência da pessoa, o que é importante pra ela e como ela se comporta em sociedade, e isso nos ajuda a entender a personalidade da pessoa, e por consequência, o que faz sentido pra ela em vários setores da vida – inclusive o estilo pessoal.

Mas, o que deveria ser uma ferramenta para identificar e realçar as características pessoais, de acordo com a misturinha arquetípica de cada pessoa (o arquétipo dominante e o auxiliar) está se encaminhando pra uma fórmula pronta pra funcionar coletivamente, como acontece na teoria dos sete estilos universais, e foi por isso que eu resolvi trazer o meu olhar sobre o estilo pessoal dos arquétipos aqui e lá no instagram.

Como ativar os arquétipos através do estilo pessoal

No ano passado eu escrevi esse texto aqui falando que arquétipo não é pra ser visto pelos outros, e sim pra ser sentido pela gente mesmo, e acho que vale a pena ler pra complementar a leitura de hoje.

Mas, se o arquétipo não é pra ser visto, como usar essa teoria Junguiana no estilo pessoal? Simples: usando roupas, sapatos e acessórios que fazem você se sentir coerente com a sua essência e personalidade, e não fantasiada com uma roupa que parece ser a ideal para esse arquétipo de acordo com o inconsciente coletivo.

Eu não estou dizendo que o inconsciente coletivo não é importante, tá? Somos julgados pela nossa imagem e é por isso que devemos cuidar dela. Mas, para ser autoconfiante e segura, essa imagem precisa fazer você sentir que está vestida dos seus arquétipos, e não fantasiada deles.

Ativar o arquétipo da governante não vai te fazer vender mais

É isso mesmo que você leu: a teoria dos arquétipos não funciona desse jeito, e ativar o arquétipo da governante vestindo blazer preto e scarpin e posando para fotos milimetricamente planejadas não vai te fazer vender mais se o seu arquétipo não for o da governante.

Você vai vender mais quando se posicionar de acordo com a sua essência, porque a sua audiência, o seu público vai comprar VOCÊ antes de comprar o seu serviço. Descobrir isso mudou a minha vida e vai mudar a sua também.

A ideia não é parecer ser alguém que você não é, e sim colocar do lado de fora quem você é do lado de dentro. É sobre isso que fala a teoria dos arquétipos e é sobre isso que é o meu trabalho na consultoria de estilo.

Eu já me fantasiei de consultora de estilo para convencer as pessoas a me contratarem

Eu já me fantasiei de consultora de estilo várias vezes desde 2014, achando que as pessoas iam me contratar se eu parecesse mais criativa ou mais elegante como as consultoras de estilo que faziam mais sucesso e eram as minhas referências na época.

A gente acha que existe uma fórmula pronta que vai funcionar pra todo mundo, e quando a gente compra as roupas iguais e faz as mesmas poses e o resultado não vem, a gente acha que o problema está na gente, e não no método.

Mas foi quando eu decidi ser eu mesma e colocar na prática o que eu falava para as minhas clientes (sobre vestir quem a gente é, que é a hashtag que eu mais uso lá no instagram) que as pessoas começaram a se conectar comigo de verdade, sem que eu precisasse ativar o arquétipo da governante pra demonstrar autoridade na minha área.

Consegue ver nessas 2 fotos que eu fiz apresentando o serviço de análise de coloração pessoal, que a foto de 2016 (à esquerda) é mais séria e parecida com a outras centenas de fotos que você já viu por aí, e que na foto da direita, que eu tirei em 2021 eu pareço muito mais segura do que eu estou fazendo?

A diferença é que na primeira foto eu estava tentando ser quem me disseram que eu tinha que ser, e na segunda foto eu estou mostrando quem eu sou. E você não está VENDO essa mensagem e sim SENTINDO essa mensagem. Arquétipo não é pra ser visto, lembra? Só que pra isso acontecer, eu precisei sentir primeiro que isso (essas roupas e poses na minha comunicação de marca pessoal) fazia mais sentido pra mim.

O estilo pessoal dos arquétipos

Falar sobre o estilo pessoal dos arquétipos não é simples, e por isso essa é só uma introdução ao assunto, que eu vou falar mais profundamente (como só uma psicóloga que é consultora de estilo pode falar) por aqui e lá no instagram. Mas, já vai pensando nesse spoiler aqui:

  • O estilo pessoal da amante não é necessariamente sexy
  • O estilo pessoal da maga não é hippie / boho / gipsy pra todo mundo
  • O estilo pessoal da exploradora não precisa se parecer com a de alguém que faz esportes
  • O estilo pessoal da inocente não tem só tons pastéis
  • O estilo pessoal da rebelde não precisa se parecer com uma estrela do rock
  • O estilo pessoal da sábia não é só com tons terrosos
  • O estilo pessoal da governante não precisa incluir um blazer

O estilo pessoal dos arquétipos também precisa levar em consideração que temos mais de um arquétipo (dominante e auxiliar) e por isso não é tão simples quanto relacionar um arquétipo a um estilo.

É o jeito que a gente mistura eles que vai diferenciar a gente das outras pessoas que também tem a mesma combinação arquetípica e ficar mais coerente com quem a gente é – e esse é o meu trabalho desde 2014!

Se você quer saber mais sobre o estilo pessoal dos arquétipos, fica de olho por aqui. E se você chegou a esse texto porque quer ativar os seus arquétipos através do seu estilo pessoal, me manda uma mensagem por aqui eu eu te explico como eu posso te ajudar.

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Priscila Citera

Apaixonada por pessoas e por moda, resolvi unir a Psicologia e 12 anos de experiência em recursos humanos com a formação em Consultoria de Estilo pela Oficina de Estilo, e desde 2014 ajudo mulheres e homens desse mundão todo a transformarem personalidade em looks e roupas em representação da personalidade, sem que eles precisem gastar muito!