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And just like that precisava acontecer?

Eu, assim como todas as fãs de Sex and the City, estava ansiosa para a estréia de “And just like that”, e confesso que depois de assistir ao primeiro episódio, eu queria que eles não tivessem feito essa produção – mas já passou!

Pode continuar lendo o texto, que eu juro que não vai ter spoiler!!

O que mudou de Sex and the City para o “And just like that”?

A maior mudança (e mais triste, óbvio) é a ausência da personagem Samantha, a atriz Kim Cattrall, que não aceitou participar da produção. Mas, ao longo dos episódios entram outros personagens muito interessantes e com mais diversidade, justamente para corrigir o fato de a série só ter atrizes brancas, ricas, com corpos padrão, cis e hétero.

A mudança no comportamento de Carrie (Sarah Jessica Parker), Miranda (Cynthia Nixon) e Charlotte (Kristin Davis), que agora estão na casa dos 50 anos, também muda bastante e mostra o que aconteceu na vida de cada uma delas e o que elas aprenderam nesse período (incluindo a pandemia) desde a última temporada, em 2014.

Mas, a mudança que eu vou abordar principalmente nesse texto é o estilo delas aos 50 anos e como elas lidam hoje com o consumismo, já que estamos numa realidade bem diferente de quando a série começou, em 1998.

Como é o estilo das personagens em “And just like that”?

Já no primeiro episódio de “And just like that” notamos a primeira diferença no estilo das personagens, já que nos anos 90 não se falava muito em moda sustentável.

De acordo com a plataforma Thred Up, um terço dos consumidores nessa faixa etária consome segunda mão, o dobro de há quatro anos.

Vamos notar essa diferença especialmente nos looks da Miranda, que aparece com acessórios e peças de roupas em segunda mão com mais freqüência, provavelmente comprados em um brechó no Brooklyn, onde ela mora.

A Charlotte também aparece usando peças de segunda mão, mas compra vestidos (iguais) pra ela e para as filhas da coleção atual do Oscar de La Renta, para um evento importante.

E a Carrie, que desde 1998 é um ícone de estilo, continua chamando a atenção com os seus looks – também misturando peças de segunda mão com peças de estilistas famosos.

Os icônicos sapatos Manolo Blahnik, que Carrie usou para casar com Mr. Big, justamente na cena mais triste do primeiro episódio – e talvez de toda a produção.

O etarismo em And just like that

Um dos assuntos mais importantes que a gente vê sendo abordado em “And just like that” é o etarismo, mostrando para as mulheres da faixa etária das personagens (todas na casa dos 50 anos) que envelhecer de forma saudável e gostar da sua imagem pessoal depois de envelhecer é possível.

Exatos 23 anos se passaram desde a estréia de Sex and the City e, com o tempo, veio o envelhecimento das personagens, e abordar o etarismo é muito importante, já que na sociedade machista patriarcal que vivemos, as mulheres são cobradas o tempo todo para parecerem bonitas – e a beleza está quase sempre associada à juventude.

Já no primeiro episódio os cabelos grisalhos da Miranda viram assunto durante o almoço das amigas, e o fato de ela assumir os fios brancos e gostar da sua imagem assim vai ajudar muitas mulheres a também assumirem os seus cabelos grisalhos – assim como as suas rugas e outras marcas de expressão, que são conhecidas como “marcas do tempo” exatamente por aparecerem na nossa pele com o avançar da idade.

Nesse texto aqui eu falei sobre o cabelo grisalho de cada cartela de coloração pessoal, e acho que a Miranda tem a cartela fria! rs

Onde assistir a série “And just like that”?

A série And Just Like That estreou na quinta-feira, dia 09/12, na HBO Max, e vai ter 10 episódios, com lançamento de cada episódio às quintas-feiras.

Como eu falei, o primeiro episódio assustou, entristeceu e eu pensei que a série tinha um erro, mas os episódios seguintes mostraram que sim, “And just like that” precisava acontecer e eu estou ansiosa para ver como a história vai terminar dessa vez.

Eu já assisti aos 4 episódios disponíveis, e amanhã tem outro!

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Priscila Citera

Apaixonada por pessoas e por moda, resolvi unir a Psicologia e 12 anos de experiência em recursos humanos com a formação em Consultoria de Estilo pela Oficina de Estilo, e desde 2014 ajudo mulheres e homens desse mundão todo a transformarem personalidade em looks e roupas em representação da personalidade, sem que eles precisem gastar muito!